terça-feira, 19 de abril de 2011

A GRANDE ESCRITORA MARANHENSE - DILERCY ADLER - ESTARÁ EM NATAL PARA O LANÇAMENTO DO DICIONÁRIO DE MULHERES, DIA 02-05-2011, NO TAM.

OITOCENTAS PÁGINAS EM MAIS DE TRÊS MIL VERBETES
DILERCY ADLER ESTARÁ PRESENTE NA GRANDE NOITE DAS MULHERES DA BIÓGRAFA, DRA HILDA AGNES HÜBNER FLORES,
DIA 02_05-2011, A PARTIR DAS 18 HORAS, NO TAM.

DILERCY ADLER

Dilercy Adler nasceu em São Vicente Férrer em 1950. Psicóloga, é Mestre em Educação e Doutora em Ciências Pedagógicas pelo ICCP / Cuba. Atualmente, é professora da Graduação e Pós-Graduação da Faculdade Cândido Mendes do Maranhão – FACAM.

Como escritora, Dilercy Adler tem publicado os livros Crônicas & Poemas Róseos Gris (1991), Poematizando o Cotidiano ou Pegadas do Imaginário (1997), Arte Despida (1999), dentre outros trabalhos de igual importância. Foi organizadora da Exposição e editora do livro Circuito de Poesia Maranhense, sendo a atual presidente da Sociedade de Cultura Latina do Maranhão – SCL/MA. Confira abaixo um dos textos da autora, contidos no seu novo livro de poemas.



Mulher

Corpo desnudo
sob os lençóis
de cetim
pele sedosa
e incandescente
contornos perfeitos
sob medida
para a gratificação
de olhos ávidos
braços vigorosos
e boca sedenta
de paixão!


Homem

Massa de músculos
e força
quanta potência
emana do teu corpo
teu corpo
que me entontece
estremece
enlouquece
mas também
enternece
com teu doce jeito de ser
menino


Negação de si

Ela sonhou
sendo beijada
por um estranho
beijo ardente
impregnado de desejos
tamanhos...
desconcertantes[

ela se flagra
olhando um homem
elegante que passa
e que perpassa
nas entrelinhas do seu porte
desejos irreverentes!

ela se compara
com a mulher "séria" que é
sem desejos
sem anseias
sem defeitos
"perfeita" até demais
moldada para ser
propriedade apenas
e nada mais
e aí se envergonha
se apavora
nega a si mesma
e tenta esquecer!

(Crônicas & Poemas Róseos-Gris, 1991)


COBRANÇA

Cobro-te
cobras-me
cobra venenosa
com veneno fatal
cobro-te
quando me cobres
com teu corpo
enroscado
tipo cobra
no meu corpo
intumescido rígido sensual


Poema

... Fala, poeta, por ti e por nós
a palavra de amor
por sob os lençóis
a palavra benigna
que não fere jamais,
a palavra da vida
que lava a ferida
tantas chagas de dor.
Fala, poeta,
palavras, palavras
em rimas de amor!


SEDUÇÃO

Sapato alto
vermelho
preto
azul turquesa
quanta beleza!

sapato alto
pés pequenos
pernas torneadas
quadris a balançar
langüidamente
no ritmo do seu caminhar!

bela cena
de Eva a Maria Madalena
que não merece censura
ou outra pena qualquer
é de fato uma bênção feminina
feminíssima
bênção à mulher...

Sapato alto
vermelho
preto
azul turquesa
quanta beleza!
sucessão de sutilezas
sutilezas de sedução
só para chegar
avassaladoramente
ao coração masculino
ao coração de todo e qualquer Adão!

Fonte da biografia: www.jornalpequeno.com.br

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